segunda-feira, 30 de julho de 2007

Sou uma criatura noturna.


Embora seja uma pessoa mais caseira, sou essencialmente noite. Parece que minha mente, meu raciocínio e sentidos ficam mais aguçados e propensos a produzir. A escuridão, penumbra, noite exerce um fascínio por nela conter o desconhecido que atrai e envolve pensamentos interessantes e profundos. Criando uma atmosfera densa que suspende em cada esquina mistérios e descobertas. Sob essa ausência de luz, os sonhos são possíveis, praticamente palpáveis e muitas vezes realizados. É também uma calma que abraça e protege, como a sombra que alivia o calor do sol. Criadora de seres que destroem e constroem. Oculto que esconde e arrasta universos paralelos que sucumbem na ignorância, por não sabermos o que nos rodeia, ou que se unificam numa mesma mente. É o momento em que todos os tipos de viagens acontecem, as possibilidades e perigos aparecem. MAS principalmente, a noite, é um estado de espírito, onde a liberdade se faz mais plena, um instante especial, uma atitude, um flash, um ensaio, um ô que mágico em que transcendem as palavras, pois proporciona o elevar do espírito e a energização do corpo e assim permite descobrir ... sentir ... criar... e finalmente ser.

PS: insight com pouco ou muito nexo.

Um comentário:

Desoriental disse...

Eu também sou assim. Embora tenha medo do escuro, à noite eu me organizo melhor e meu raciocínio funciona de modo mais eficaz. Boa parte da minha mono fiz de madrugada. Fizemos, né?