terça-feira, 4 de agosto de 2009

Segundo... Minuto... Hora... Dia... Ano... Cotidiano.

Não sei se aproveito bem o meu tempo... Por exemplo, sempre sinto uma vontade grande de vir aqui e escrever...



Então o dia começa! Despertador toca... Uma musiquinha que lembra uma bossa nova animadinha (tentei com isso amenizar o susto ao despertar, mas parei de ouvir bossa nova... porque será?).

Levanto, ainda cambaleando e desfilando divinamente, como um bêbado, em sua primeira fase noturna de grau etílico. Vou pegar a toalha e me dirijo diretamente ao chuveiro para um banho, que tem a missão principal de me acordar. Desperta, tomo um café básico vendo Bandnews.


Chego ao trabalho, consulto as noticias do dia, e-mail, twitter, orkut e afins. Depois do pit-stop aos sites de relacionamento, organizo minha pauta diária e começo minhas pesquisas e meus textos... Algumas semanas geram 2 artigos, mas ultimamente 3 artigos. Entretenimento é o tema. Gosto bastante! Sempre fui fascinada por assuntos que envolvam a arte ou sua indústria.


Momento flashback

Idade:
12 anos
Local: Locadora em Caçapava (SP)
Situação:
Estou cerca de duas horas me decidindo entre 3 filmes. Um desenho, Batman – O Retorno, e um novo que ainda não vi - sempre fico na dúvida em escolher filmes que vi e os que não vi ainda, sou aquela pessoa que quando gosto vejo 500x. Entre uma quase decisão ou outra, converso com a galera da locadora que já me conhece bem. Aproveito pra saber quais títulos estão pra chegar, discutir um pouco dos que vi e perguntar dos que ainda não vi. Meu pai já ta sentado e derretendo numa cadeira enquanto eu ainda escolho. Ele tem muita paciência.

Voltando...

Opa! Texto da agencia... Pausa no artigo... Minutos depois volto ao artigo... Nova pausa... Correção das peças de uma campanha... Artigo... Alterações na peça mostrada ao cliente... Artigo... (com sorte, artigo finalizado antes do almoço).


Almoço – A hora mais feliz, realmente a refeição que mais curto. Às vezes a faço em casa, outras vou com a galera em algum restaurante. A segunda opção é a mais prática, mas muitas vezes venho pra casa sendo obrigada cozinhar... Nessas vezes a hora mais feliz fica meio sem sal. Vai aí um conselho: cozinhar rápido é só para quem tem experiência vasta no assunto, ainda estou acumulando XP nessa atividade. Nada substitui a comida da minha mãe! Hummmmmmmmmmmm...

De volta, começo o segundo artigo... E segue o mesmo ritmo até acabar à tarde... Isso num dia de sorte. Há os dias em que surgem imprevistos de última hora, ou pedidos faltando 3 minutos pro final do segundo tempo. Normal. Acrescente num mês de começo de ciclo: a organização da pauta pros artigos dos próximos dois meses, reuniões sobre o site, sextas de atualizações, correções, visitas diárias ao dicionário, muita leitura, discussões, risadas, uma boa dose de trabalho levado pra casa, clientes satisfeitos e outros a caminho...

Em casa, o silêncio. Uma dormida de duas horas (às vezes mais, às vezes menos). Janta (geralmente um lanche). Um momento música - que pode durar até a hora de dormir ou não. Outra opção pode ser um filme, às vezes computador (se tiver levado trabalho pra casa ou se eu for masoquista, afinal fiquei já o dia inteiro em frente a outro espécime parecido). Ou me entrego a uma boa leitura, para distrair a mente. Essa ordem nem de longe é mesma todos os dias. Às vezes nada disso acontece, afinal em algum momento tenho que lavar a roupa, a louça, o banheiro ou passar roupa, varrer a casa, tirar o pó fazer compras, pagar contas.


A cada dia acordamos de um jeito, o estado do espírito é volúvel, o meu pelo menos é. Mesmo que você não perceba, até porque tenho quase certeza que por fora passo algo constante e previsível, eu diria... Mas respeito minhas vontades, direitos e deveres diários. Respeito o que meu corpo e espírito pedem. Não faço nada por pura obrigação (no sentido submisso), pois até nisso fiz minha própria escolha. Estou consciente.

E o saldo é positivo, pois a filosofia mais bacana e em prática que sigo é a do índio que diz: seja feliz no seu cotidiano, seja feliz todo dia, nas atividades que você desempenha. Se o que você faz lhe consome de forma negativa, lhe fazendo infeliz nada valerá. Simples ações que podem ou não seguir um padrão, que despertam um bem estar que não tem preço... Acho que é por aí... O tempo vai se construindo e se desconstruindo em volta de mim, passando e por estar envolvida nesse dia-a-dia estou distante...

Ocupada, mas não esquecida. Afinal, hoje estou aqui e a vontade até que enfim se materializou.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

6 meses sem postar? É muito tempo!

Eu poderia aqui dizer tantas coisas, falar sobre tantas questões, mas não ando com a cabeça boa pra isso. De tempos em tempos olho para o meu espaço virtual onde propus mostrar meus pensamentos e reflexões, mas vejo que tudo anda meio sem graça e vazio... Falta alguma coisa...


Falta uma certa alegria que eu tinha de sobra e agora anda meio que em falta. Sabe aquelas ligações cortadas em que você só entende parte do que o outro fala? Então, estou desse jeito. Entendo parte dos que os outros me falam. Aérea com detalhes, não ando sendo uma boa ouvinte, nem pra mim mesma.


Estou vivendo o cotidiano de forma automática esperando que algo de bom aconteça. Alguns dias são fáceis, outros bem difíceis, mas quem me vê nem sabe, não tem a menor ideia de como estou oscilante. Concentro-me nas tarefas diárias e procuro encontrar alguma graça nos fatos e acontecimentos que me rodeiam, me permito rir, me permito chorar, não guardo nada, mas não sou de mostrar, embora esteja mostrando hoje aqui. Me pego, por vezes, fechando os olhos e fingindo que nada está acontecendo e assim dia após dia vou me fortificando com pensamentos positivos. Ou pelo menos tentando.


Não faço questionamentos do tipo, o porquê disso? Afinal, todos nós estamos propensos a passar pelos mais diferentes problemas. Meu pensamento se fixa no depois, quando tudo estiver tranquilo, quando toda a tempestade passar. Eu quero que passe rápido, mas tenho a consciência que não é assim que funciona. Nada é no tempo que queremos. Tudo é sempre sacrificado, uma grande luta.


E eu luto todos os dias pra me manter sã, útil e com uma boa vibração. Até porque, quem tem a intenção de solucionar algo, por mais que seja difícil, tem que manter a objetividade para alcançar suas metas. E é isso que eu tenho feito, mesmo nos momentos em que tudo parece incerto. Eu sigo a filosofia de um peixe-fêmea adorável (Dory– Procurando Nemo). Ela diz: “continue a nada, continue a nada...” e eu todos os dias continuo a nadar, continuo a nadar...




sábado, 29 de novembro de 2008

Oscilacões a parte…

Eu acredito que quase tudo muda o tempo todo. Assim como outras coisas nunca mudam e isso, às vezes, é bom ou péssimo. Acredito que existam pessoas boas em meios ruins e vice-versa. Acredito que posso fazer a diferença (mas creio que ainda não o faço de modo efetivo, como deveria). Acredito na sabedoria de alguns idosos, nos sonhos e na intuição. Acredito na amizade como uma energia poderosa que nos une e fortifica. Acredito na teoria da relatividade, superficialmente em superstições, em boas e más vibrações.

Acredito que museus são lugares fascinantes e carregados de energias boas e nefastas. Talvez, por isso, não goste de objetos usados, pois acredito que eles carregam a energia de seus usuários, e isso nem sempre é bom. Acredito no amor, puro e simples. Assim como creio na maldade, aquela sem grandes explicações; acredito que existam pessoas sem traumas e que por opção gostam de ser ruins. Acredito em extraterrestres. Acredito que um dia poderei tocar as estrelas (em sonho ou não...quem sabe?). Acredito na harmonia como resultado da liberdade somada a utopia e ações revolucionárias, revelando o verdadeiro equilíbrio.

Acredito que este equilíbrio acontece ou surge de forma diferente para cada um. Aliás, falando em diferença, creio que ser diferente seja o principio natural que nos une e, que a melhor maneira de respeitar alguém é pelo que ele é, respeitando assim sua unicidade. Acredito que muitas crianças são perfeitos demônios, que carregam em si um comportamento pedante e egocêntrico, sem limites, sendo pequenos seres insuportáveis. Acredito em exceções e, por isso, creio em algumas crianças boazinhas e bobinhas por natureza.

Acredito que a fé é importante, mas não as religiões. Acredito que os atos são mais dignos que os dogmas que nos são impostos todos os dias. Acredito na sinceridade como um caminho para uma consciência tranqüila. Acredito que os medos devem ser enfrentados e que encarar nos ajuda a crescer. Acredito que fazer isso não é fácil, porém não fazer é um disperdício de vida. Acredito que cada um é um universo. Acredito na magia dos filmes. Acredito na ousadia, em grandes idéias e em loucas teorias. Acredito em Deus, mas não no homem.

Acredito que errar é fundamental para poder acertar e valorizar o que se conquistou. Acredito que ser espontâneo é essencial num mundo tão artificial. Acredito que rir e chorar ajuda muitas coisas a melhorar. Acredito que ler é uma aventura. Acredito nos mistérios do coração. Acredito que minha vida não teria a mesma graça sem música. Acredito que um olhar pode me derrubar. Acredito no livre arbítrio.

Acredito que é possível mudar por meios pacíficos, mas também creio que ser enérgico e duro ajuda a fazer justiça e punir como se deve. Eu acredito na arte como algo revolucionário. Acredito que somos feitos da mesma matéria e movidos a paixões e que isso nos motiva a seguir. Acredito no presente, mais do que no passado ou futuro. Acredito que a Terra é redonda e que mesmo com tanta merda acontecendo o mundo pode melhorar.

Insight sobre questões existenciais e outras coisinhas.