sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Ele é...


Ele é uma pessoa especial na minha vida. Ele sempre me ajudou, me compreendeu. Sempre esteve do meu lado. Com ele vivo aventuras muito engraçada, é verdade que, isso ocorria mais quando eu era pequena, mas ainda assim em meio à correria do dia a dia, quando dá, a gente sai junto e vira e mexe algo inusitado acontece. Tá certo que, boa parte da confusão muitas vezes acontecia por minha culpa. Hehehe... E olha, que eu nem era uma criança peralta. Sempre gostei de sair com ele nos finais de semana e fazer a feira da semana, ir ao mercadão da cidade (na época, interior de sampa), andar com ele comprando tudo, me metendo, pedindo doces, brinquedos, revistinhas e ajudando a carregar as sacolas. E a gente expurgava na hora de comprar doces... Pense... Era um festival de guloseimas. Totalmente excelente!

E claro, que nesse processo a gente sempre fazia um Pit Stop na famosa barraquinha de doces caseiros, lá nós comíamos muita cocada, doce de leite e lógico muito brigadeiro. Ele sempre teve uma paciência tamanha para esperar eu escolher as coisas. Er... Quer dizer, mais ou menos, porque depois de um certo tempo sempre vinha aquela voz “levemente” irritada: - Escolhe logo, se já teve muito tempo pra pensar, bora... Normal, afinal, se fosse comigo, não sei se teria tanta paciência.

Por minha causa ele dormiu no chão (por um bom tempo), correu pelo aeroporto (pra me pegar) até se cansar, suar e ficar todo esculhambado. Assim como, quase foi preso (em Miami) por pensarem que ele havia agredido uma “pobre criança”. Fora as noites em claro ou mal dormidas, emergências em hospital, tensão pré-vestibular, e muita, muita paciência na hora de ir à locadora de vídeo, eu sempre fui indecisa na hora de escolher filmes, sempre fazia com muito cuidado, ou seja, demoraaaava. Nossa, eu realmente fui motivo para muito trabalho. Mas tenho certeza de que ele não se arrepende. E eu sei que, por mim, ele fez vários sacrifícios, mas juntos nós sempre nos divertíamos e sabíamos a hora de brincar e de falar sério. Só pra constar eu também proporcionei e proporciono bons motivos para orgulho e alegrias, afinal algo de bom também tem que ter né. Sou agradecida por ter amizade dele e seu apoio em minha vida. Ele é realmente o modelo fiel que o define muito bem... Ele é o meu pai... Paizão Ieiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!

Feliz Aniversáriooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

Ps: Poderia escrever muito mais sobre ele, mas, como sei que ele não tem muita paciência resolvi poupá-lo de mais este sacrifício uhauhauahuahua kkkkkkkkkk Valeu por tudo paieeeeee iei!

domingo, 10 de agosto de 2008

Todos precisam de amor! (será que algo pode ser tão perfeito?)



Pode sim! E isso é o mais legal. Estou falando de uma visão que tive esta semana. Algo que me deixou estasiada, no melhor sentido da palavra. Logicamente que não são todos que compartilham deste mesmo sentimento, afinal o amor é algo subjetivo. Mas uma coisa é verdade todos precisam dele, seja como for, precisam. A visão que eu tive foi virtual, mas dentro do meu mais querido e freqüentado entretenimento. Foi numa produção cinematográfica que eu vi materializando uma história que mexeu profundamente comigo. Seu gênero e estilo podem não agradar a todos, aliás, nada agrada a todos, então vou parar de dizer isso! Que se dane! O gênero musical somado a uma época ímpar (anos 70) e somente as música dos Beatles, fez surgir um filme chamado Across The Universe, que lindamente conduz seus capítulos com canções marcantes desta banda que eu adoro.

Parece até que o filme foi feito pra mim, ele reuniu elementos que amo de uma forma muito pessoal. Primeiro o fato da história se encontrar na década de 70, um tempo realmente revolucionário, uma época de importantíssimas transformações e evoluções. Um momento em que a liberdade era valorizada acima de tudo, ideologias nasciam, conceitos se desenvolviam, onde a criação pulsava de forma verdadeira e genuína em tudo: roupas, estilos, músicas, expressões e impressões, gerando tendências marcantes e inesquecíveis. Delineando nas paredes e mentes as cores que se misturavam ora de forma psicodélica ora tradicional, florida ou simplesmente monocromática, alternando entre o vermelho sangue e negro das trevas, demarcando um tempo que também foi caracterizado por guerras, mortes e injustiças. Mas, mesmo com todas estas contradições, foi uma época em que se lutou com veemência pelo amor, pela liberdade e harmonia. Foi um tempo lindo, no qual eu não vivi, mas sei por quem viveu como era diferente de hoje.

E claro, temos os Beatles, que são um dos símbolos dos anos 60/70 e que até hoje são os detentores das canções mais bonitas da época. Suas músicas têm essa capacidade singular de falar das coisas mais simples e verdadeiras, em melodias que envolvem e emocionam. Transmitindo uma energia única em cada acorde, tom e nota, propagando uma mensagem forte, criando um som impossível de esquecer, digno de se adorar.

Envolver tudo isso, misturando magnificamente cores, montando uma visão surreal é perfeito. Configurar, assim, diante dos meus olhos tais imagens causou uma grande comoção interna, tantos sentimentos se misturando, tantos significados, e questões que se mesclavam de uma tal maneira, que o importante não era nem mais procurar entender ou achar um motivo para gostar e sim simplesmente sentir e aproveitar cada cena que se apresentava de forma cativante e única.

A quase 5 meses atrás vi o trailer deste filme e fiquei arrepiada, sabia que era bom, sabia que tinha muitas coisas que eu gostava, só não sabia o quanto. Definitivamente ele é especial, por motivos infinitos, mas principalmente por sutilmente delinear em sua trama que todos nós precisamos do amor, em todas as suas formas, intensidades e (claro!) em sua amplidão e proteção, sendo uma proteção livre, sem amarras ou distinção. Sendo pleno, despertando um respeito espontâneo, inserindo em seu contexto uma naturalidade perfeita: a imperfeita perfeição que circunda em torno de nós, que nos eleva a níveis não antes explorados, fazendo-nos melhores, descobrindo assim a graça de se viver para sentir e assim ser de verdade.

Assim, através deste universo que vi, nestas duas horas de pura magia, pude realizar dentro de mim, algo primoroso e talvez a maior mensagem desta história, que é de se valorizar o ser humano, os sentimentos e liberdade de cada um, a luta por poder se expressar de forma verdadeira concreta, expondo suas subjetividades, sendo completo. Então desejo que todos amem, sintam este amor, que não tem a necessidade de ser focado a nada em especifico, pois é maior que tudo, não tem explicação nem sentido. Ele deve ser vivido diariamente, continuamente, mesmo entre obstáculos, raivas e sinais de ódio, ele sempre deve se manifestar, pois só ele tem a capacidade de iluminar e abrir os caminhos de todos.

Por isso, faça um favor a você mesmo, ame despreocupadamente, e seja amado da mesma maneira, ame sem precisar que alguém te ame e sinta o retorno natural de seus sentimentos e ações. Olhe o mundo de uma maneira positiva, acredite em você, sinta as energias que circulam a sua volta somando em você este bem estar. Você consegue sentir? Não é preciso buscar, nem procurar, muito menos achar, ele já existe dentro de você. E nem adianta lutar, pois ele invade a sua alma suavemente, intoxicando sua vida, com uma alegria que nem você sabia que podia sentir.

Eu não quero aqui, ter a ousadia de defini-lo. Não chegaria a tanto. Aqui estão flashes que traduzem um pouco do que sinto. Tudo inspirado por algo tão perfeito e que me fez tão bem. Despertou em mim algo que andava meio de escanteio, a valorização do que me cerca. Andava meio distraída em relação a isso, mas não mais, pelo menos por enquanto. Não importa se outras pessoas não irão sentir o mesmo, eu entendo que esse tipo de coisa varia. O que importa é que recebi ou despertei esta inspiração e por isso, hoje, posso dizer que estou especialmente mais feliz.



Ah e caso não tenha ficado claro, lembrem-se: todos nós precisamos de amor.





Insight psicodelicamente sincero, inspirado no filme Across The Universe.