sábado, 29 de novembro de 2008

Oscilacões a parte…

Eu acredito que quase tudo muda o tempo todo. Assim como outras coisas nunca mudam e isso, às vezes, é bom ou péssimo. Acredito que existam pessoas boas em meios ruins e vice-versa. Acredito que posso fazer a diferença (mas creio que ainda não o faço de modo efetivo, como deveria). Acredito na sabedoria de alguns idosos, nos sonhos e na intuição. Acredito na amizade como uma energia poderosa que nos une e fortifica. Acredito na teoria da relatividade, superficialmente em superstições, em boas e más vibrações.

Acredito que museus são lugares fascinantes e carregados de energias boas e nefastas. Talvez, por isso, não goste de objetos usados, pois acredito que eles carregam a energia de seus usuários, e isso nem sempre é bom. Acredito no amor, puro e simples. Assim como creio na maldade, aquela sem grandes explicações; acredito que existam pessoas sem traumas e que por opção gostam de ser ruins. Acredito em extraterrestres. Acredito que um dia poderei tocar as estrelas (em sonho ou não...quem sabe?). Acredito na harmonia como resultado da liberdade somada a utopia e ações revolucionárias, revelando o verdadeiro equilíbrio.

Acredito que este equilíbrio acontece ou surge de forma diferente para cada um. Aliás, falando em diferença, creio que ser diferente seja o principio natural que nos une e, que a melhor maneira de respeitar alguém é pelo que ele é, respeitando assim sua unicidade. Acredito que muitas crianças são perfeitos demônios, que carregam em si um comportamento pedante e egocêntrico, sem limites, sendo pequenos seres insuportáveis. Acredito em exceções e, por isso, creio em algumas crianças boazinhas e bobinhas por natureza.

Acredito que a fé é importante, mas não as religiões. Acredito que os atos são mais dignos que os dogmas que nos são impostos todos os dias. Acredito na sinceridade como um caminho para uma consciência tranqüila. Acredito que os medos devem ser enfrentados e que encarar nos ajuda a crescer. Acredito que fazer isso não é fácil, porém não fazer é um disperdício de vida. Acredito que cada um é um universo. Acredito na magia dos filmes. Acredito na ousadia, em grandes idéias e em loucas teorias. Acredito em Deus, mas não no homem.

Acredito que errar é fundamental para poder acertar e valorizar o que se conquistou. Acredito que ser espontâneo é essencial num mundo tão artificial. Acredito que rir e chorar ajuda muitas coisas a melhorar. Acredito que ler é uma aventura. Acredito nos mistérios do coração. Acredito que minha vida não teria a mesma graça sem música. Acredito que um olhar pode me derrubar. Acredito no livre arbítrio.

Acredito que é possível mudar por meios pacíficos, mas também creio que ser enérgico e duro ajuda a fazer justiça e punir como se deve. Eu acredito na arte como algo revolucionário. Acredito que somos feitos da mesma matéria e movidos a paixões e que isso nos motiva a seguir. Acredito no presente, mais do que no passado ou futuro. Acredito que a Terra é redonda e que mesmo com tanta merda acontecendo o mundo pode melhorar.

Insight sobre questões existenciais e outras coisinhas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu fico em dúvida no quesito "maldade gratuita", mesmo porque às vezes a pessoa não tem motivo APARENTE para ser má, mas há algo que simplesmente ainda não veio a tona e que pode ser a causa de um comportamento vil.

Também me preocupo com essa questão da energia das pessoas que ficam impregnadas em determinados objetos. Por outro lado, tento me impor a lei do desapego, exatamente para que essa energia se transforme de modo que o que não seja mais útil pra mim, possa ser para outra pessoa e vice-versa.

Por fim, discordo de você no que diz respeito a acreditar em deus e não no homem. Partindo do princípio de uma divindade interior, ou seja, de um pedaço de deus em nós, como não acreditar na humanidade?

Apenas alguns pensamentos. Gostei do texto, realmente uma reflexão sobre questões existenciais. E volta a postar, please?